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Shows Inesquecíveis - Parte II

  • Carlos Bugni
  • 14 de mar. de 2016
  • 2 min de leitura

Em viagens sempre procuro por shows que por ventura estejam acontecendo no local. Foi assim que tive a sorte de apreciar o pianista Benny Green em um restaurante em New York. Em Berlim assisti ao saxofonista Yan Garbarek com seu sopro inconfundível, do qual eu já era super fã desde os ouvidíssimos discos Mágico e Sol do Meio Dia de Egberto Gismonti juntamente com o hoje baixista de Pat Metheny, Charlie Haden. Assisti show do contrabaixista Eddie Gomez e também ao lendário Weather Report de Joe Zawinul e Wayne Shorter em Kopenhagen, infelizmente sem o mestre maior Jaco Pastorius. Tive o prazer de assistir, ainda, Philipp Catherine, inovador músico de jazz europeu, em París e uma banda feríssima com Frank Gambale no Baked Potato em Los Angeles. Voltando ao Brasil assisti, mais uma vez na Villa Lobos, um festival com o mestre Chick Corea que ficou, porém, marcado pela apresentação de um outro músico, um pianista russo que ouvia jazz escondido por ser proibido em seu país e que quebrou as expectativas anexando ao seu jazz toda sorte de polirritmia, politonalismos e atonalidades, clusters e ruídos que deixou a todos perplexos; Leonid Chizhik. Devo registrar, ainda, os 3 shows consecutivos que assisti do grande músico argentino Pedro Aznar, ganhador de Grammy e de quem sou fã incondicional e acompanho sempre. Assisti a outros shows dele incluindo um em Santiago do Chile. O cara é o que se pode chamar de boca cheia – Músico ! , como definiu seu anfitrião Paulinho Moska em shows no CCBB de brasília, declarando que com a chegada de Aznar sentiu como se estivera brincando de fazer música. Para finalizar, por hora, relembro o júbilo e emoção de assistir ao músico que realmente está presente em todas as minhas ‘viagens’, todos os meus momentos; Pat Metheny, no Teatro Nacional de Brasília. Foi a glória e o auge.

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