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Uma história de Arte - Parte II

  • Carlos Bugni
  • 1 de fev. de 2016
  • 2 min de leitura

Após a catarse ao assistir o espetáculo Maria Maria do Grupo Corpo, logo quis ser aluno da Escola de Música de Brasília. Tinha interesse em bateria. Iniciei com estudos de flauta-doce e violino. Logo passei para o contrabaixo com o mestre Toni Botelho. Na minha primeira audição de contrabaixo havia um colega que sempre me foi super atencioso e simpático e que estava, na oportunidade, fazendo sua última audição de formatura em contrabaixo; era Jorge Helder, por longos anos requisitado por Maria Bethania e outros grandes músicos brasileiros e até hoje baixista de Chico Buarque. Outros baixistas da época, eram o conhecido Alfredão que logo foi estudar nos Estados Unidos e um extrovertido e atencioso jovem detentor de técnica percutida única e velocidade invejáveis: Adriano Giffoni. Enfim entrei pra bateria tendo como mestres o grande percussionista Ney Rosauro, por quem tive grande admiração pela técnica e sensibilidade ao tocar, impressionado por ouvir música e não ruídos vindo dos tambores; e em seguida o festejado e saudoso Zequinha Galvão, figura emblemática no meio musical da época, advindo de família de grandes músicos da cidade, até a presente geração. Por fora, comecei a estudar violão com o violonista e alaudista brasiliense, que se tornou grande amigo, Fernando del'Isola.

Eu assistia a todos os shows, concertos e peças teatrais que podia; concertos de Orquestra no Teatro Nacional, concertos de gala em embaixadas, Concertos Cabeças, os antológicos concertos na Casa Thomas Jefferson nos quais muitas vezes meus mestres tocavam, e entre vários outros os shows da Sala Funarte onde conheci grandes músicos que me influenciaram como Cida Moreira, João Bosco, Sebastião Tapajós, DuoFel, Luci e Lucina, Angela Ro Ro, Grupo Pau Brasil, Uakti, Paulo Moura, Altamiro Carrilho, Manoel da Conceição, Leo Gandelman, Alceu Valença, Paulinho da Viola, Arthur Moreira Lima, Tom Zé, Turibio Santos, Hélio Delmiro, etc.

O primeiro show ao ar livre que assisti foi o antológico também primeiro show do 14 bis, que ocorreu na Ascade, em Brasília. Mas o que realmente me marcou foi a entrada do show com uma música que achava impressionante: Instrumental 1& 2. Me abriu as portas para a música instrumental. Incrível !!

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