Música de fazer amor
- Carlos Bugni
- 19 de fev. de 2016
- 1 min de leitura

Música é uma arte capaz de nos fazer ficar alegre, ficar triste, pular, nos concentrar, lembrar, esquecer, nos distrair, dormir, acordar, etc. É uma arte que nos invade, emociona, arrepia.
Eu ainda não conhecia bem a linguagem do Jazz até fazer uma viagem para Cabo Frio com a namorada e outro casal. Alguem levou uma fita K-7 com um som de piano lindo, envolvente e hipnotizante, de uma simplicidade sonora e complexidade harmônica incríveis. Um concerto com 4 músicas perfazendo uma hora e onze minutos de pura e lúdica improvisação jazzistica. Só o primeiro movimento tem mais de 26 minutos.
Esse ábum contagiou a todos e ouvíamos do café da manhã ao café da manhã do outro dia.
Tratava-se do The Köln Concert, do fabuloso pianista americano Keith Jarrett, gravado em 1975 pela ECM, e que se tornou o disco solo e o album de piano mais vendido da história com mais de 3,5 milhões de cópias. Jarrett, que também tocou com Miles Davis, se tornou, para mim, uma grande influência e, passadas varias décadas ainda ouço, me inspiro, me emociono e me surpreendo com esse e outros fantásticos discos, incluindo The Survivors' Suite (1976) e My Song (1977).
The Köln Concert ficou para todo o sempre a melhor música do mundo para se fazer amor.
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